CONCEITOS ESSENCIAIS

AS SETE LINHAS

Desde o princípio do mundo, o número sete tem fascinado e direccionado a vida do homem. Pode-se encontrar o sete espalhado por todas as regiões da Terra, sob as mais diferentes formas. Só para citar exemplos mais próximos, temos sete notas musicais, sete dias na semana, sete planetas na antiga astrologia.

Na Bíblia, que é um livro que direcciona milhões, encontramos uma imensidão de números sete: sete dias de criação, Noé teve sete dias para encher sua arca com sete pares de todos os animais “limpos”, Abraão deu a Abimelech sete cordeiros em garantia de um juramento, Jacob serviu Labão por sete anos, foram sete as pragas do Egipto, a lei de Moisés estabeleceu a semana de sete dias, tendo como base a criação, Besaleu fez um candelabro de sete velas a Tabernáculo, os israelitas conquistaram a terra prometida derrotando sete nações, Salomão celebrou a inauguração de seu templo com uma festa que durou sete dias, os exércitos de Josué marcharam sete dias sucessivos ao redor das muralhas de Jericó com sete sacerdotes tocando cornetas e no sétimo dia circundaram a cidade por sete vezes e gritaram que as muralhas caíssem, Israel dispersou seus inimigos em sete direcções depois de derrota-los. Tudo isso citando apenas o Velho Testamento e não pára por aí.

O Islamismo sofreu influencias do Velho Testamento e podemos encontrar no Corão menções relativas ao sete céus, sete infernos, sete purgatórios, sete muros.

Esta tradição diz ainda que foram usadas para moldar Adão sete tipos diferentes de terra, o qual, por sua vez, teve sete filhos. O Cristianismo absorveu esta importância do sete também no seu velho testamento. No Novo Testamento encontramos no apocalipse a menção do número sete cerca de cinquenta e quatro vezes: sete selos, sete igrejas, sete candelabros, sete tempestades, sete espíritos diante do trono de Deus, sete estrelas, o carneiro de sete chifres e sete olhos, etc., etc... os católicos possuem sete sacramentos, sete virtudes, sete bênçãos do Espírito Santo, sete Arcanjos, sete pecados capitais, etc...etc. Para os rabinos, a Terra divide-se em sete continentes, e as regiões celestiais em sete paraísos. São sete os principais nomes de Deus, e a pronuncia do mais sagrado destes nomes foi ensinado por sete sábios aos seus discípulos por sete anos.

Depois de tantos números sete, fica fácil deduzir que não é por acaso que existem tantas semelhanças entre povos e religiões diferentes. Presume-se que tal fascinação pelo sete seja fruto de uma verdade inicial, provavelmente de uma ciência oculta que se foi diversificando em ramificações multifacetadas pelo planeta.

Da verdade oculta, somente alguns iniciados têm a chave. Para o leigo e para os fiéis, permaneceu somente a ideia de que o sete faz parte de algo importante, e por isso, inconscientemente deveria ser bom cita-lo em tantos e tantos textos, no intuito de torna-los mais afeiçoados a algo divino.

Dizem por aí...sete linhas de UMBANDA. E ouvimos falar de linha de Iansã, de Oxalá, de Xangô, de Oxum...etc. O que acontece no final é que temos mais de dez linhas, devido ao facto das pessoas ligarem cada linha a um Orixá, independentemente se este é masculino ou feminino, ou melhor ainda, se está numa vibração passiva ou activa.

É preciso que se entenda por sete linhas como as faixas energéticas onde se manifestam uma infinidade de espíritos e coisas. Para simplificar, diremos que, abaixo de Deus, sete espíritos foram responsáveis pela arquitectura do Cosmo, sete espíritos que para nós, umbandistas, são chamados de Orixás. ( Voltando ao termo Araxá, diremos significar, no Abanheenga, a antiga língua dos índios de raça vermelha, “Senhor da Luz”).

Estes espíritos, de altíssima vibração, na região em que estão, não possuem definição de sexo – daí não podermos dizer de Orixás masculinos e femininos como se diz do sexo do ser humano, já que nós, como microcosmo, somos apenas o reflexo pálido de uma realidade perfeita e límpida, da qual não temos acesso – nessa região, o chamado Cosmo Espiritual, os espíritos não possuem nenhum veiculo ou corpo para se movimentarem “pelas dimensões”. Nós, que possuímos corpos, fazemos parte de um segmento do Todo chamado Universo Astral e somos divididos em polaridades, negativa, ou positiva, macho e fêmea.

Os Orixás, ao emitirem suas vibrações até nós, têm necessidade de se manifestarem nos paralelos positivo e negativo, ou seja, masculino e feminino. É o chamado par vibratório.

Temos então:

1º - Orixalá /Odudua

2º - Ogum / Oba

3º - Oxossi / Ossaim

4º - Xangô / Oyá

5º - Ibeji / Oxum

6º - Obaluaê / Nana

7º - Yemanjá / Oxumarê


Na UMBANDA, consideramos a força, a vibratória. Por isso, os Orixás são chamados pelos nomes vibráteis, ou seja, nomes que dão origem a mantras ( sons mágicos que movimentam certas forças da natureza) e que tem um significado próprio dentro de certa magia cabalística, efectuada através dos sinais riscados da chamada Lei de Pemba.

Segundo estes sinais, traduziríamos:

· Orixalá: A Luz do Senhor Deus

· Ogum: O Fogo Sagrado ou da Salvação

· Oxossi: O Catequizador de Almas

· Xangô: O Senhor do Fogo Oculto ou O Dirigente das Almas

· Yemanjá: O Princípio Gerador

· Ibeji e Obaluaê são nomes posteriores dados a estes Orixás, mas que representam as mesmas entidades cujos nomes mágicos e vibráteis seriam:

· Para Ibeji -Yori: A Manifestação da Potencia Divina

· Para Obaluaê – Yorimá: A Potencia do Verbo Iluminado

Podemos observar que Iemanjá (ou Yemanjá) representa, toda a manifestação da energética feminina, no lugar de Oxumarê, um principio dual e por isso abarcado pela sua parte passiva.

Sinteticamente, os Orixás no reino virginal compõem a coroa do verbo pois, são em essência os sete espíritos maiores, e Eles enviam seus intermediários ( Orixás Intermediários ) aos planos da energia ( universo astral ), e estes por sua vez enviam os chamados Orixás Ancestrais que são os responsáveis pela representação das vibrações originais aqui na Terra, Os Orixás Ancestrais estendem suas vibrações a seus emissários do maior ao menor grau. ( Orixá Menor - Guia - Protector )

Portanto, os Orixás em última estância são os que mais se aproximam da ideia da divindade suprema.

Dentro da hierarquia do Orixá, o Orixá menor é o plano máximo das entidades que actuam mediunicamente e no movimento umbandista em suas raras actuações mediúnicas procuram reacender a chama do tríplice caminho da Umbanda (amor - sabedoria - fortaleza ).

Os guias são os enviados dos Orixás menores e actuam nas suas colectividades afins (países), procurando orientar a humanidade nas hostes do governo oculto da Terra.

Os protectores são os enviados dos guias e trabalham mais directamente com as humanas criaturas nos movimentos fio-religiosos e em regiões mais restritas, são essas entidades que actuam com mais frequência na mecânica de incorporação. Os protectores ordenam seus sub-planos afins.

Para melhor entendimento observemos que as entidades no plano de Orixás menores se organizam em três níveis : 7º grau - chefe de legião, 6º grau - chefe de falange, 5º grau - chefe de subfalange; As entidades no plano de guia compõem o 4º grau e são os chefes de agrupamento; E as entidades no grau de protector se organizam em mais três níveis: 3º grau - protector superior ( companheiro ), 2º grau - protector de trabalhos ( obreiro ) e 1º grau - protector integrante ( guerreiro ); E as entidades que se qualificam como sub-planos são chamados de capangueiros.

Actualmente, podemos observar em diversos terreiros ( templos ) que muitas entidades em grau de protector, utilizam o nome do Orixá-menor correspondente à sua vibração, e por essa razão que encontramos tantos Srs. Pena Branca, etc... O Sr. Pena Branca é uma entidade da vibração de Oxossi, no grau de Orixá-menor que, no cruzamento vibracional é intermediário para Yemanjá, ou seja, é um Oxossi que cruza para Yemanjá, e isto ocorre porque as entidades espirituais não actuam separadamente, elas trabalham em conjunto e os Orixás-menores que executam essa intermediação de uma faixa ou linha para outra são os responsáveis por esses entre cruzamentos.

Vejamos um pouco mais sobre cada um dos sete Orixás e seus enviados:


OXALÁ - A LUZ DO SENHOR DEUS

O Arcanjo Tutor e mediador divino dessa vibração é "Gabarael".

As entidades que se apresentam sob essa vibração não costumam actuar directamente na mecânica de incorporação, e no grau de Orixá-menor essas entidades apresentam-se como " caboclos " , que a partir dos respectivos entre cruzamentos vibratórios se denominam:
Urubatão da Guia    -     representante directo de Oxalá
Guaraci -------------------------------- intermediário para Ogum
Guarani ------------------------------- intermediário para Oxossi
Aymoré ------------------------------- intermediário para Xangô
Tupi ------------------------------- intermediário para Yorimá
Ubiratan ------------------------------- intermediário para Yori
Ubirajara ------------------------------- intermediário para Yemanjá

Algumas das entidades no grau de guia, apresentam-se como:

Caboclo Águia Branca, Caboclo Itinguçu, Caboclo Girassol, Caboclo Nuvem Branca, Caboclo Guarantan, Caboclo Poty e outros.
E no grau de protector alguns dos diversos nomes que são utilizados por essas poderosas entidades são:
Caboclo Guaraná, Caboclo Malembá, Caboclo Água Branca, Caboclo das águas Claras, Caboclo Jacutinga, Caboclo Lírio Branco, Caboclo da Folha Branca, Caboclo Ibitan e outros.
Citaremos a seguir algumas correlações de fundamental importância para a harmonização com essa faixa vibratória :
Mineral: diamante, Cristais brancos

Geometria Sagrada: ponto

Signo Zodiacal: Leão

Essência ( perfume ): Sândalo

Flor: Maracujá, Girassol

OGUM - O GUERREIRO CÓSMICO PACIFICADOR

O Arcanjo Tutor e mediador divino dessa vibração é "Samuel".

As entidades que se apresentam sob essa vibração actuam constantemente na mecânica de incorporação, e seus trabalhos activos visam o chamamento ( os clarins de Ogum ) e o abarcamento, buscando restabelecer a fé e a Lei única.

No grau de Orixá-menor, essas entidades apresentam-se como " caboclos ", e a partir dos entre cruzamentos vibratórios denominam-se:

Ogum de Lei ---------------------- representante directo de Ogum

Ogum Rompe-Mato ---------------- intermediário para Oxossi

Ogum Beira Mar------------------------ intermediário para Xangô

Ogum de Malé -------------------------- intermediário para Yorimá

Ogum Megê ---------------------------- intermediário para Yori

Ogum Yara --------------------------- intermediário para Yemanjá

Ogum Matinata ----------------------- intermediário para Oxalá

Algumas das entidades no grau de guia, apresentam-se como:
Caboclo Tira-teima, Caboclo Humaitá, Caboclo 7 Ondas, Caboclo 7 Lanças, Caboclo Icaraí, Caboclo Estrela do Oriente e outros.
E no grau de protector alguns dos diversos nomes que são utilizados por essas poderosas entidades são:
Caboclo Espada Dourada, Caboclo do Escudo Dourado, Caboclo Oraí, Caboclo Angarê, Caboclo Karatan, e outros.
Citaremos a seguir algumas correlações de fundamental importância para a harmonização com essa faixa vibratória:

Mineral: Água marinha ( água ) e Rubi ( fogo )

Geometria Sagrada: Heptagrama ou estrela de 7 pontas

Signo Zodiacal: Escorpião ( água ) e Áries ( fogo )

Essência ( perfume ): Tuberosa ( água ) e Cravo ( fogo )

Flor: Cravo branco e vermelho

OXÓSSI - O CATEQUIZADOR DE ALMAS

O Arcanjo Tutor e mediador divino dessa vibração é " Ismael ".
As entidades que se apresentam sob essa vibração no grau de Orixa-menor , raramente actuam na mecânica de incorporação. No grau de guias e protectores essas entidades depois das de Ogum, constituem na actual fase do movimento umbandista, o segundo maior número de entidades actuantes na mecânica de incorporação.
No grau de Orixá-menor, essas entidades apresentam-se como " caboclos ", que a partir dos entre cruzamentos vibratórios se denominam:

Arranca-toco ------------------- representante directo de Oxossi
Cobra Coral ------------------------ intermediário para Xangô
Tupynambá ------------------------ intermediário para Yorimá
Juremá ------------------------ intermediário para Yori
Pena Branca ------------------------ intermediário para Yemanjá
Arruda ------------------------ intermediário para Oxalá
Araribóia ----------------------------- intermediário para Ogum


Algumas das entidades no grau de guia, apresentam-se como:
Caboclo Tupiara, Caboclo Flecha Dourada, Caboclo 7 Estrelas, Caboclo 7 Folhas, Caboclo Folha Verde, e outros.
E no grau de protector alguns dos diversos nomes que são utilizados por essas poderosas entidades são:
Caboclo Jupurá, Caboclo Mata Verde, Caboclo Aratan, Caboclo 3 Penas, e outros.


Citaremos a seguir algumas correlações de fundamental importância para a harmonização com essa faixa vibratória: 

Mineral: Turmalina ( ar ) e Lápis Lazúli ( terra )

Geometria Sagrada: hexagrama ou estrela de 6 pontas

Signo Zodiacal: Libra ( ar ) e Touro ( terra )

Essência ( perfume ): Jasmim ( ar ) e Violeta ( terra )

Flor: Dália

XANGÔ - O SENHOR DIRIGENTE DAS ALMAS

O Arcanjo Tutor e mediador divino dessa vibração é " Mikael ".

Xangô é o senhor da justiça e da balança kármica na Ordem da Coroa Divina, sendo senhor da balança é também o senhor das almas e por essa razão que, o Arcanjo Mikael ( Arcanjo tutor de Xangô ) conhecido como São Miguel

Arcanjo se eternizou na epopeia Lúcifer versus Satã que narra a queda dos espíritos do reino virginal.

No grau de Orixá-menor, essas entidades apresentam-se como "caboclos", que a partir dos entre cruzamentos vibratórios se denominam:

Xangô kaô ------------------------ representante directo de Xangô
Xangô Pedra Preta ---------- intermediário para Yorimá
Xangô 7 Cachoeiras ---------- intermediário para Yori
Xangô 7 Pedreiras -------------- intermediário para Yemanjá
Xangô Pedra Branca ----------- intermediário para Oxalá
Xangô 7 Montanhas ---------- intermediário para Ogum
Xangô Agodô ---------- intermediário para Oxossi

Algumas das entidades no grau de guia, apresentam-se como:
Caboclo do Sol e da Lua, Caboclo Pedra-Roxa, Caboclo Cachoeira, Caboclo Ventania, Caboclo Rompe Fogo e outros.

E no grau de protector alguns dos diversos nomes que são utilizados por essas poderosas entidades são:
Caboclo Quebra-Pedra, Caboclo Itapiranga, Caboclo Sumaré, Caboclo do Raio, Caboclo Pedra-Verde e outros.

Citaremos a seguir algumas correlações de fundamental importância para a harmonização com essa faixa vibratória:

Mineral: Topázio ( fogo ) e ametista ( água )

Geometria Sagrada: quadrado

Signo Zodiacal: Sagitário ( fogo ) e Peixes ( água )

Essência ( perfume ): Heliotrópio ( fogo ) e Mirra ( água )

Flor: Lírio Branco

YORIMÁ - POTÊNCIA REINANTE DA LEI

O Arcanjo Tutor e mediador divino dessa vibração é " Yramael ".

As entidades da vibração de Yorimá (Almas) no grau de protector, guia ou até Orixá-menor quando encontram filhos de fé de boa vontade, actuam na mecânica de incorporação e expressam-se como pais-velhos, condutores e sábios, que nos orientam como bússolas norteadoras pelos caminhos da vida, e nos medicam no corpo e na alma quando necessitamos .

No grau de Orixá-menor, essas entidades se apresentam como "pretos-velhos", que a partir dos entre cruzamentos vibratórios se denominam:
Pai Guiné ----------------------------- representante directo de Yorimá
Pai Congo D´Aruanda ------------ intermediário para Yori
Pai Arruda ----------------------- intermediário para Yemanjá
Pai Tomé -------------------------- intermediário para Oxalá
Pai Benedito ------------------------- intermediário para Ogum
Pai Joaquim -------------------intermediário para Oxossi
Vovó Maria Conga ------------------- intermediário para Xangô

Algumas das entidades no grau de guia, apresentam-se como:
Pai Chico das Almas, Vovó Angola, Pai João D' Angola, Pai Congo do Mar, Vovó Cabinda de Guiné e outros.
E no grau de protector alguns dos diversos nomes que são utilizados por essas poderosas entidades são:
Pai Tibúrcio, Pai Celestino do Congo, Pai Cipriano, Pai João da Caridade, Pai Chico Carreiro, Vovó Barbina e outros.

Citaremos a seguir algumas correlações de fundamental importância para a harmonização com essa faixa vibratória :

Mineral: Hematita ( terra ) e Turquesa ( ar )

Geometria Sagrada: pentagrama

Signo Zodiacal: Capricórnio ( terra ) e Aquário ( ar )

Essência ( perfume ): Eucalipto ( terra ) e Erva Cidreira ( ar )

Flor: Palmas Vermelho Escuro

YORI - POTÊNCIA MANIFESTADA

O Arcanjo Tutor e mediador divino dessa vibração é " Yoriel ".
As entidades da faixa de Yori (IBEJI) no grau de protector, guia ou Orixá-menor quando encontram veículos de boa vontade, actuam na mecânica de incorporação e promovem consultas renovadoras que proporcionam alegria e harmonia aos consulentes.
No grau de Orixá-menor, essas entidades apresentam-se como "crianças", que a partir dos entre cruzamentos vibratórios se denominam:
Tupãnzinho ----------------------- representante directo de Yori
Yariri ------------------------------ intermediário para Yemanjá
Ori ------------------------------- intermediário para Oxalá
Yari ------------------------------- intermediário para Ogum
Damião --------------------------------intermediário para Oxossi
Doum ------------------------------- intermediário para Xangô
Cosme ------------------------------- intermediário para Yorimá
Algumas das entidades no grau de guia, apresentam-se como:
Mariazinha, Chiquinho, Paulinho, Aninha, Ricardinho, Crispim e outros.
E no grau de protector alguns dos diversos nomes que são utilizados por essas poderosas entidades são:
Estrelinha D' Angola, Dominguinho, Dounzinho, Jureminha, Joãozinho da Praia e outros.
Citaremos a seguir algumas correlações de fundamental importância para a harmonização com essa faixa vibratória :
Mineral: Esmeralda ( ar) e Granada ( terra )
Geometria Sagrada: triângulo
Signo Zodiacal: Gémeos ( ar ) e Virgem ( terra )
Essência ( perfume ): Alfazema ( ar ) e Benjoim ( terra )
flor: Crisântemo

IEMANJÁ - A SENHORA DA VIDA

O Arcanjo Tutor e mediador divino dessa vibração é " Rafael ".

As entidades que se apresentam sob essa vibração, assim como as entidades de Oxalá, raramente actuam na mecânica de incorporação pois, trabalham por cima, organizando e dando novos rumos ao movimento umbandista.

Nos graus de protector e guia estas entidades ocasionalmente actuam nos terreiros.

No grau de Orixá-menor, essas entidades apresentam-se como " caboclos ", que a partir dos entre cruzamentos vibratórios se denominam:
Cabocla Yara ----------------- representante directo de Iemanjá
Cabocla Sereia do Mar --------- intermediário para Oxalá
Cabocla do Mar -------------------- intermediário para Ogum
Cabocla Indayá ------------------- intermediário para Oxossi
Cabocla Yansã ------------------ intermediário para Xangô
Cabocla Nanã Burukum --------- intermediário para Yorimá
Cabocla Oxum ------------------- intermediário para Yori

Algumas das entidades no grau de guia, apresentam-se como:
Cabocla Cinda, Caboclo do Mar, Cabocla 7 Luas, Cabocla Juçanã, Cabocla Jandira e outros

E no grau de protector alguns dos diversos nomes que são utilizados por essas poderosas entidades são:
Cabocla Lua-Nova, Cabocla Rosa-Branca, Caboclo da Praia, Cabocla Jacy, Cabocla da Concha Dourada, Caboclo 7 Conchas e outros.

Citaremos a seguir algumas correlações de fundamental importância para a harmonização com essa faixa vibratória :
Mineral: Ágata e Cristais leitosos

Geometria Sagrada: reta

Signo Zodiacal: Câncer

Essência ( perfume ): Verbena

Flor: Rosa

Para compreendermos a actuação vibratória das entidades de Umbanda, recordemos que em nosso organismo físico existem milhares de correntes nervosas, que constituem no sistema nervoso os sete plexos principais , que por sua vez relacionam-se aos sete centros de força que existem em nosso corpo astral, conhecidos como chacras.

Os sete Orixás e seus representantes actuam de forma mais incisiva em um determinado chacra, conforme a relação a seguir:


Plexos - Orixá

Coronário - Oxalá

Frontal - Iemanjá

Laríngeo - Yori

Cardíaco - Xangô

Esplénico - Oxossi

Solar - Ogum

Genésico - Yorimá

( Ressaltamos que existem cinquenta e sete chacras no corpo astral e que os sete citados são os principais chacras )

MEDIUNIDADE

Mediunidade é a acção consciente ou inconsciente dos seres encarnados. A Mediunidade pode ser dividida em dois grupos principais e distintos:


Mediunidade Psíquica ou intuitiva
Mediunidade Somática ou mecânica
MEDIUNIDADE PSÍQUICA OU INTUITIVA: é aquela em que o médium, escuta palavras no cérebro e as escreve (ou transmite) de livre e espontânea vontade. Como na maioria das vezes, a transmissão é rápida demais. Há neste grupo de mediunidade a possibilidade de o médium escutar uma coisa e transmitir outra, ou melhor dizendo, escuta uma frase completa e dá-lhe sua própria interpretação, porém, na maior parte das vezes, contraria o sentido original do que foi recebido.

MEDIUNIDADE SOMÁTICA OU MECÂNICA: é aquela em que o Espírito domina e utiliza parte do corpo do médium, ou o todo, independentemente e sem possibilidade de intervenção do mesmo.

Em ambos os grupos de Mediunidade acima mencionados, encontram-se os seguintes tipos de mediunidade, em ordem decrescente em grau:

7) CLARIVIDÊNCIA

6) VIDÊNCIA

5) PSICOTERAPIA

4) AUDIÇÃO

3) CURADORA

2) PASSISTA

1) INCORPORAÇÃO (Mediunidade de Prova)



CLARIVIDÊNCIA: é a actuação de uma vibração na mente do médium, descrevendo através dela quadros possíveis de acontecer, dependendo do factor TEMPO.

VIDÊNCIA: é uma mentalização material, inata, podendo ver coisas materiais, passadas em outro local e/ou espirituais, de olhos abertos e de frente.

PSICOTERAPIA: é a faculdade mediúnica de receber vibrações, que os fazem transcrever mensagens espirituais.

AUDIÇÃO: é aquela em que o médium ouve vozes, transmitindo as boas e más notícias.

CURADORA: é a faculdade inata e esclarecedora da cura, através de conselhos, ervas, etc.

PASSISTA: é a capacidade de movimentar vibrações através de passes para equilibrar e fortalecer as forças positivas e diminuir e também equilibrar, as forças negativas.

INCORPORAÇÃO: é a faculdade de entregar o seu corpo à vibração do plano astral, facilitando a comunhão do Espírito Comunicador com as vibrações materiais do seu corpo, para que, através do mesmo, seja dado o socorro, a ajuda, enfim o esclarecimento e tudo necessário aos eternos pedintes que somos.

MÉDIUM: é o intermediário entre o plano físico (ou material) e o plano espiritual. Levando-se em conta os sete tipos principais de Mediunidade, cremos que 80% dos médiuns existentes têm como classificação primordial a INCORPORAÇÃO, porquanto este orbe é um planeta presídio e de expiação de faltas Kármicas. Os 20% restantes estão proporcionalmente distribuídos entre os restantes tipos de Mediunidade. Fazem parte fundamentalmente do currículo do médium, que entende a sua missão, os seguintes requisitos voluntários:

HUMILDADE
OBEDIÊNCIA

DESPRENDIMENTO
DISCERNIMENTO
PROPÓSITO
FIM

O Fim, é o aprimoramento que o médium procura em todos os outros quesitos, e é vislumbrado quando o Ser percebe que o uso condigno e confiante da Mediunidade, tem valia em algo de bem e de bom para alguém. Todo o Ser é um iniciado em potencial, ignorando de início o Modus Operanti, utilizando-se do seu Livre Arbítrio, estudando o fenómeno, progredirá de acordo com a intensidade de suas qualidades essenciais.

Por esta razão, nem todos os médiuns têm progresso idêntico. Ser médium é em síntese, ser um pesquisador constante, que inicia por se conhecer a si próprio, descobrindo e equilibrando suas forças positivas e negativas, para depois então, e só então, partir para o estudo do Universo que o rodeia.

FLORES E ERVAS NA UMBANDA

As flores expressam a harmonia divina e proporcionam paz e serenidade mental aos que sabem aprecia-las.

A arte dos arranjos florais, com origens milenares e simultaneamente presente em todos os povos, estimula a criatividade e proporciona a paz interior, e a Umbanda como síntese, vela pela preservação da tradição dessa arte sublime. Assim como as flores, as ervas também são de fundamental importância para a restituição e a reconstituição do equilíbrio nos médiuns de Umbanda pois, a natureza preserva a harmonia divina e os elementos naturais carregam o Axé ( força ) da natureza.

Existem importantes correlações com os sete Orixás, ervas e plantas que podem ser utilizadas na forma de banhos para restabelecimento do equilíbrio psico-aurânico bem como para a conservação do mesmo. Esse banho deve passar por todo o corpo, e para isso deve ser despejado por cima da cabeça ( ori ) passando por todo o corpo, após o banho normal de higienização. O banho de ervas não deve ser usado a qualquer momento e presta-se mais a desimpregnações e fixações mediúnicas e não deve ser despejado sobre a cabeça mas, sim a partir dos ombros. E para quem queira se banhar com as ervas, deve seguir a uma série de observações importantes principalmente na origem e no que tange à colheita das ervas .

Esse banho deve ser feito por infusão, ou seja, fervemos a água, a despejamos numa tigela de louça branca, colocamos as ervas na água, cobrimos a tigela e esperamos até que a mistura arrefeça o suficiente para a aplicar no corpo após o banho normal de higiene.

As entidades de Umbanda, também utilizam a energia vegetal na forma de defumação, a fim de amortecer energias de choque oriundas do baixo astral e no intuito de aproveitar o equilíbrio natural dos vegetais para voltar a harmonizar o nosso organismo por meio da absorção, via respiração, da energia emitida por essa aroma-terapia que é descodificada pelo nosso organismo por meio do aparelho rino-encefálico.

Para melhor projecção das energias provenientes da defumação, a mesma deve ser feita num recipiente de barro e deve obedecer a critérios específicos que qualificam e quantificam as ervas ou essências utilizadas para esse fim.

A nível superior podemos utilizar o incenso puro na forma de pequenas pedras utilizadas no turíbulo ou mesmo de varetas especialmente preparadas que podem ser adquiridas no comércio. O fumo do incenso assim como a do sândalo e de outros elementos, veicula pedidos superiores e eleva nosso tónus vibratório. Para defumarmos ambientes como casas ou estabelecimentos comerciais, devemos fazer a defumação dos fundos do estabelecimento para a entrada ou seja, direccionaremos os fluidos negativos para fora da casa em questão. E para potencializar esse processo podemos deixar um copo de água com sal atrás da porta de entrada que deve ser substituído semanalmente, e podemos utilizar certos pontos cantados ou mantras que possuem o poder de direccionar as energias da natureza aumentando a eficácia do trabalho magístico.

Com essa mesma filosofia, as entidades ditas como caboclos e Pais-velhos, fazem uso do fumo nas sessões de caridade dos terreiros de Umbanda.

Portanto, não é correcta a exortação de leigos que atribuem que o uso do fumo em forma de charutos e cachimbos pelas entidades de Umbanda seja decorrente de uma pseudo-inferioridade ou um suposto vício que esses seres astralizados trazem de vidas anteriores.

Existe portanto, um véu entre a aparência e a essência da Umbanda que raras pessoas podem conceber e mais raras ainda são as pessoas que se desprendem dos aspectos místicos e míticos e adentram o nível cósmico da Umbanda e da vida. Como disse Shakespeare: " Existem muito mais mistérios entre o céu e a terra do que supõe nossa vã filosofia..."

OFERENDAS RITUALÍSTICAS

As oferendas ritualistas na Umbanda são utilizadas como sustentáculos físicos para trabalhos magnéticos, onde as entidades espirituais aurem a energia proveniente dos elementos da natureza ( flores, frutas, etc... ), e transmutam essa energia em emanações positivas que reenergizam e reequilibram o aura do ofertante.

É óbvio que as entidades espirituais não comem os elementos da oferenda, elas absorvem sua contra-parte astral, e esse processo gera uma desnaturação desses elementos no plano físico, ou seja, se colocarmos um copo com aguardente de cana ( marafo ), ele se volatilizará.

Citamos o marafo, que é utilizado constantemente por Exus e seus sub-planos, a fim de amortizar cargas oriundas do baixo astral, bem como, para carregar determinadas forças.

Dependendo da finalidade do trabalho, a energia proveniente da oferenda pode ser direccionada para atingir objectivos diversos, que em síntese podem ser classificados como : agregação ou desagregação de forças.

Para direccionar essa energia, as entidades de Umbanda utilizam sinais riscados, lei de Pemba, que abalam o astral e possuem sintonia com determinadas classes de entidades.

As oferendas são portanto, ângulos fundamentais da magia e podem ser utilizadas tanto para o bem como para o mal, na dependência das intenções do ofertante. Lembremos que a lei do Karma é implacável, e o que fizermos a nós mesmos e aos outros reflectirá profundamente em nossa vida presente e futura, é a lei : " Quem deve paga e quem merece recebe ", portanto....

Enfim, ofertamos o que queremos receber, ou seja, se ofertarmos incenso, flores e frutas, receberemos seus benefícios, e se ofertarmos a agonia de um animal sacrificado, não receberemos boas vibrações mas é claro que a intenção conta muito, por exemplo, nossos ancestrais africanos faziam uso do sacrifício de animais (alguns cultos ainda o praticam actualmente) baseados no seguinte pensamento: “ como você irá morrer, leve nossos pedidos aos Orixás que te acolherão” ; Então eles sacrificavam os animais retiravam os axés ( vísceras ) para as oferendas e comiam o restante da carne. Concluindo lembrem-se que a maioria de nós come carne então, não podemos julgar pois até o velho testamento da Bíblia contém muitas referências a sacrifícios e o próprio Cristo como cordeiro divino ofereceu seu corpo em sacrifício para nos livrar de nosso pecados, mas excluímos de nossas práticas tais procedimentos pelas razões expostas anteriormente.

GUIAS OU COLARES RITUALÍSTICOS

As guias ou colares ritualísticos podem ser confeccionadas com cristais de rocha, sementes de lágrima de Nossa Senhora, capacete de Ogum, conchas do mar etc.

Para potencializar ainda mais as guias, podemos utilizar certos clichés astrais que accionam a movimentação das forças subtis que tanto almejamos... Esses talismãs podem ser feitos de diversas formas, no entanto, deve existir sempre um cuidado redobrado quando se fala em magia pois, com magia podemos tudo mas, tudo tem um preço que cedo ou tarde pagaremos, é a Lei.

Enfim, as guias naturais são extremamente positivas e são pedidas pelas entidades espirituais de Umbanda, com o intuito de escudarem os seus médiuns, contra os ataques das energias negativas provenientes do baixo astral. Porém lembramos que, o número excessivo de guias no pescoço do médium, não aumenta sua protecção e ainda reflecte um aspecto desarmónico. Logo, concluímos que "uma só" guia "imantada" por uma entidade de facto é o suficiente para escudar o médium. O segundo tipo de guia, as guias compostas de missangas coloridas, prende-se mais ao carácter simbólico, e aos aspectos sugestivos emitidos pelas cores.

PONTOS CANTADOS

Uma forma de utilização magística do som, está nos pontos cantados que de acordo com sua entoação, proporcionam frequências próprias ( ciclos e ritmos ) que sustentam vibratóriamente o trabalho mediúnico. Nesse aspecto dispensamos a utilização de atabaques ou tambores pois, os mesmos propiciam estados de transe anímico que estimulam o afloramento do subconsciente do médium e dificultam a actuação de entidades espirituais, e também esses pontos não devem ser gritados para não estimularem o atavismo.

Pontos da vibração de Oxalá - Sons místicos.

Pontos da vibração de Ogum - Sons vibrantes.

Pontos da vibração de Oxossi - Sons que imitam a harmonia da natureza.

Pontos da vibração de Xangô - Sons graves .

Pontos da vibração de Yorimá - Sons dolentes, melancólicos.

Pontos da vibração de Yori - sons alegres.

Pontos de Yemanjá - Sons suaves.

PONTOS RISCADOS

As entidades espirituais que actuam no movimento umbandista identificam-se por meio de sinais riscados traçados geralmente com um giz de cálcario conhecido como pemba. Esse giz mineral além de ser consagrado para ser utilizado para escrita magística também, pode ser transformado em pó e utilizado de outras formas em preparações ou cerimónias ritualistas. E o termo pemba também é utilizado na Umbanda no sentido de Lei, ou seja, conforme o linguajar de Umbanda, se você está sob a Lei de Pemba, você está sob a Lei maior e isso possui sérios agravantes principalmente se o médium se desvirtua de sua tarefa pois, nesses casos a cobrança é imediata. Então, estar sob a corrente de Umbanda, estar sob a Pemba, exige muita cautela mas, por outro lado se o médium procurar cumprir suas tarefas e mantiver uma postura decente, essa mesma lei pode lhe ser favorável e muito útil porque o mesmo terá o auxílio directo das entidades do astral que lhe proporcionarão forças para trabalhar com dignidade.

Voltando a questão da escrita, não é sem propósito que a Lei é chamada de pemba pois, essa escrita sagrada traduz sinais que estão afins a determinadas "egrégoras" firmadas no astral há muito tempo. Assim, quando uma entidade de facto traça um sinal de pemba, ela está movimentando energias subtis, que na dependência da variação desses sinais, pode atrair ou dissipar determinadas correntes de energia com muita eficácia.

OS CHACRAS

Os Chacras têm três funções principais:

1. Vitalizar o corpo físico.
2. Desenvolver a consciência própria, no homem.
3. Transmitir e receber energia espiritual e transformar o homem
inteiro num estado de ser Espiritual.

- Na iniciação, o centro do Chacra (um ponto de fogo latente) é tocado e a rotação se torna intensificada e sua actividade passa à Quarta dimensão.

- O corpo astral possui também Chacras que correspondem aos do corpo Etéreo.

- Cada Planeta é um Chacra no corpo de um Logos Solar.

- Nosso sistema solar com as Plêiades e uma das estrelas da Ursa Maior, formam um triângulo de forças cósmicas, ou seja, um conjunto de três Chacras no corpo sideral /DAQUELE SOBRE O QUAL NADA SE PODE DIZER/.

- A roda Zodiacal é, essencialmente, um chacra cósmico; é um lótus de mil pétalas de uma entidade cósmica desconhecida, /AQUELE SOBRE O QUAL NADA SE PODE DIZER/.

1. O Logos Planetário tem sete Chacras, igualmente ao homem.
2. A vida que dá forma ao Reino animal tem cinco Chacras.
3. A vida que dá forma ao Reino vegetal tem três Chacras.
4. A vida que dá forma ao Reino mineral tem um Chacra.

Chacras inferiores subordinados ao Chacra Sacro (ou Básico), o Muladhara:
ATARA - VITARA - SUTARA TALATARA - RASATARA - MAHATARA - PATARA - todos situados entre o cóccix e os calcanhares e controlam os instintos animais do ser humano.

- Localização dos vinte e um Chacras menores:
2 Adiante dos ouvidos, onde se unem os ossos da mandíbula
2 Na direcção dos seios
1 Onde se unem os ossos peitorais, próximo da glândula tiróide. (Este, juntamente com os dos seios formam um triângulo de força)
2 Um em cada palma das mãos
2 Um em cada planta dos pés
2 Um atrás de cada olho
2 Conectados com as - gónodas
1 Próximo do fígado
1 Vinculado ao estômago, portanto relacionado com o Chacras solar, mas não é similar a este
2 Vinculados ao baço. Estes formam, em realidade, um Chacra composto pelos dois super postos
2 Um atrás de cada joelho

*1* Poderoso Chacra que está estreitamente relacionado com o nervo vago. Este é muito potente e é considerado por algumas escolas de ocultismo como um Chacra principal; não se acha na coluna vertebral, mas próximo à glândula Timo.

*1* Um próximo do Chacra Solar e relaciona-se com o Muladhara (Básico), formando assim um triângulo de força com o Svãsbisthana (Solar), o Manipura (Esplénico) e o Muladhara (Básico).

*Observação*: Os dois triângulos de força referidos nesta classificação, são de real importância; um está acima e o outro abaixo do diafragma.

Que passos devem ser dados para conseguir a vitalidade e coordenação dos Chacras?

Não é fácil esclarecer as actividades paralelas e esotéricas que são o resultado da construção do carácter. Descreverei as exigências necessárias tão sucintamente quanto possível, enumerando-as em sua ordem sequencial e de acordo com a sua importância sob o ponto de vista do neófito:

1. Construção do carácter, o primeiro e essencial requisito.
2. Motivo justo.
3. Serviço.
4. Meditação.
5. Um estudo técnico da ciência dos Chacras.
6. Exercícios respiratórios.
7. Estudar a técnica da Vontade.
8. O desenvolvimento do poder de empregar o Tempo.
9. O despertar do fogo Kundanlini.



Todo o ser humano, possui centros vitais, conhecidos com o nome de CHACRAS (que significam rodas girantes, em sânscrito). Eles são consubstanciados no indivíduo, para proverem os elementos vitais ao bom funcionamento e consequente equilíbrio de seus corpos, mental, astral e físico, quer esteja nesta última condição, quer fora dela, isto é, sem o corpo físico.

Os Chacras, que são 7 (os principais), são pontos etéreos sobre os quais incidem os 7 Fluidos Cósmicos Básicos, ou sete imagens eléctricas, para então se transplantarem aos Plexos e Gânglios materiais em número de 49, todas as emanações necessárias à vitalidade, ao fim e ao uso da carcaça humana.

Os Chacras são na ordem decrescentes os seguintes:

Chacras

7o CHACRA CORONÁRIO: Conhecido no Hinduísmo como SASHARARA. Este ponto situado no alto da cabeça, actua no cérebro e cerebelo. Sua energia é a Essência Divina e corresponde ao que chamamos de 3o Olho. Seu atributo é a Fortaleza. Segundo o grau de vitalidade, pode gerar a Paciência ou a Ira. Recebe com maior intensidade a força vital do SOL, tem a forma de uma flor de 48 pétalas. Sua vibração de cor actuante é o branco, mas, pelas circunstâncias do estado harmónico do ser, outra vibrações actuam, gerando a cor dourada. Na Umbanda este ponto corresponde à vibração de OXALÁ, sendo o dia de melhor absorção de influências a sexta-feira. O médium distingue esta influência por forte turbulência na nuca, tonturas, etc...

6o CHACRA - FRONTAL: Conhecido no Hinduísmo como AJNÃ. Este ponto situado entre os olhos, actua directamente sobre a fronte, os sinos e os olhos. Sua energia é o Poder Oculto da Palavra. Seu atributo é o Respeito. Segundo o grau de sua vitalidade pode gerar a Firmeza ou a Leviandade. Sua vibração de cor actuante é em origem o Amarelo, mas, pelas circunstâncias do estado harmónico do ser, outras vibrações actuam gerando raias Azuis. Na Umbanda este ponto corresponde à vibração das SENHORAS (Oxum, Iemanjá, Iansã e Nanã), sendo o dia de melhor absorção de influências o sábado. Forma uma flor de 48 pétalas, sendo o planeta regente a LUA, nas suas quatro fases. O médium distingue esta influência por forte turbulência na fronte, que ocasionam, às vezes, dores de cabeça.

5o CHACRA - CERVICAL: Conhecido no Hinduísmo como VISUDDHA. Este ponto situado à altura da garganta física, actua directamente na região do pescoço e toma assento ou fixação na faringe, laringe, glândula tiróide, etc. Sua energia é o Poder Supremo. Seu atributo é o Entendimento. Segundo o grau de sua vitalidade, pode gerar a Esperança ou o Receio. Recebe com maior intensidade a força vital de Mercúrio, tem a forma de uma flor de 16 pétalas. Sua vibração de cor actuante é o Vermelho, mas, pelas circunstâncias do estado harmónico do ser, outras vibrações actuam, gerando a cor Azul violeta. Na Umbanda este ponto corresponde à vibração de IBEJI(YORI ou CRIANÇAS), sendo o melhor dia de absorção de influências o domingo. O médium distingue esta influência, pela sensação de estar carregando alguém sobre os ombros.

4o CHACRA - CARDÍACO: Conhecido no Hinduísmo como ANÃHATA. Este ponto situado à altura do coração físico, actua directamente sobre o coração, sangue, aparelho circulatório, etc. Sua energia é o Poder do Conhecimento. Seu atributo é a Sabedoria. Segundo o grau de sua vitalidade pode gerar a Humildade ou a Soberba. Recebe com maior intensidade a força vital de Júpiter, tem a forma de uma flor de 12 pétalas. Sua vibração na cor actuante é o Verde, mas pelas circunstâncias do estado harmónico do ser, outras vibrações actuam, gerando raias Amarelas com cambiantes Azuis. Na Umbanda, este ponto corresponde à vibração de XANGÔ, sendo o melhor dia de absorção de influências a quarta-feira. O médium distingue esta influência pelo ritmo acelerado, que é imprimido ao coração.

3o CHACRA - SOLAR: Conhecido no Hinduísmo como SVÃSBISTHANA. Este ponto situado à altura do umbigo físico, actua directamente sobre as vísceras abdominais, tais como, fígado, pâncreas, órgãos do aparelho digestivo, etc.
Sua energia é o Poder do Pensamento Criador. Seu atributo é a Justiça. Segundo o grau de sua vitalidade pode gerar a Generosidade ou o Egoísmo. Recebe com maior intensidade a força vital de Marte e tem a forma de uma flor de 10 pétalas. Sua vibração de cor actuante é o Alaranjado, mas pelas circunstâncias do estado harmónico do ser, outras vibrações actuam, gerando raias Amarelo-avermelhadas com cambiantes Verdes. Na Umbanda este ponto corresponde à vibração de OGUM, sendo o melhor dia de absorção de influências a terça-feira. O médium distingue esta influência por distúrbios estomacais e intestinais, com azia e desinteria, em casos mais agudos.

2o CHACRA - ESPLÉNICO: Conhecido no hinduísmo como MANIPURA. Este ponto situado à altura do baço físico, actua directamente sobre o baço, pâncreas e glândulas supra-renais. Sua energia é o Poder da Vontade. Seu atributo é o Conselho. Segundo o grau de sua vitalidade pode gerar a Prudência ou a Imprudência. Recebe com maior intensidade a força vital de Vénus, tem a forma de uma flor de 6 pétalas. Sua vibração na cor actuante é o Azul, mas pelas circunstâncias do estado harmónico do ser, outras vibrações actuam, gerando tendências para o Vermelho violeta. Na Umbanda este ponto corresponde à vibração de OXÓSSI, sendo o melhor dia de absorção de influências a quinta-feira. O médium distingue esta influência pela aparente falta de ar, é como se tivesse um torpor em todo o lado esquerdo, em consequência da expansão dos gases naturais internos.

1o CHACRA - BÁSICO OU SACRO: Conhecido no Hinduísmo como MULADHARA. Este ponto situado na base da espinha dorsal física, actua directamente sobre os órgãos pélvicos, próstata, bexiga, glândulas seminais, ovários, etc. Sua energia é o KUNDALINI (vide nota no 1) ou Fogo Serpentino Regenerador. Seu atributo é a Pureza. Segundo o grau de sua vitalidade pode gerar a Castidade ou a Imoralidade. Recebe com maior intensidade a força vital de Saturno, tem a forma de uma flor de 4 pétalas. Sua vibração de cor actuante é o Violeta, mas pelas circunstâncias do estado harmónico do ser, outras vibrações actuam, gerando raias Vermelhas com cambiantes Azuis. Na Umbanda este ponto de corresponde à vibração das ALMAS (Almas, Pretos-Velhos e Exus) sendo o melhor dia de absorção de influências a segunda-feira. O médium distingue esta influência pela aparente prisão ou dificuldade de movimento dos membros inferiores, assim como também o activação dos reflexos biológicos controlados pelos órgãos abrangidos por este Chacra.

Isto exposto, salientamos que a chave principal na mecânica da incorporação, precisa estar em harmonia fluídica com a vibração original do médium. Baseia-se a dita chave principal na influência do planeta, cor e dia correspondente da vibração e o chacra. Assim sendo, fica esclarecido que o chamado desenvolvimento mediúnico, deveria sempre obedecer única e exclusivamente à vibração original, que situa o planeta regente no nascimento do médium. As fixações (vide nota no 2) para as diferentes finalidades, como sejam, puxadas de outras linhas, obedecem à vibração e ao planeta em que estejam situadas, por afinidade, as Entidades Protectoras do médium, através das quais são dirigidas estas fixações.

Nota especial: Os Chacras (Rodas Girantes) em forma de flor, são apenas vistas pelas Entidades correctamente incorporadas e/ou pelos médiuns videntes, quando permitido.

Nota no 1 - KUNDALINI - Espécie de torrente de fogo líquido à subir pela coluna vertebral do ser humano, a qual activa as energias instintivas ou inferiores, próprias do mundo animal. A pessoa que desenvolver o Chacra Básico descontrolada e prematuramente, dará entrada à uma torrente de energia elementar tão poderosa, que os seus desejos serão satisfeitos de imediato e terá poder sobre as demais criaturas. Este é o perigo para os que recebem influências privilegiadas deste Chacra. Por essa razão, nas diversas escolas espirituais existentes, nunca se desenvolve Mediunidade através dele, mesmo que por data de nascimento, dia e hora, a influência primária a que ele pertença.

NOTA No 2: - FIXAÇÕES - Assim se define na maioria das escolas (90%), melhor penetração das diversas influências espirituais. São consideradas como fixações, os Amacís (lavagem de cabeça), o Baptismo e os banhos determinados (sempre do pescoço para baixo), que fazem parte da Ritualística da Umbanda.

CENTROS (CHACRAS) DE IRRADIAÇÃO E RESPECTIVAS LINHAS NA LEI DE UMBANDA

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